A recente greve dos caminhoneiros deixou evidente a falta de planejamento e investimentos do governo federal em ferrovias. O transporte ferroviário sempre foi relegado à segundo plano no país e o caminho para desafogar a logística é ampliar-lo.
Além do baixo investimento público, modelos de concessão mal elaborados, que atraiu pouco interesse da iniciativa privada, e a falta de interligação entre os modais são uma das causas do problema.
Hoje as ferrovias carregam apenas 25 % das cargas no país, sendo que a malha ferrovia em operação hoje em dia é menor do que antes da privatização da rede ferroviária em 1996, ou seja, há 22 anos.
A falta de um planejamento eficiente de médio e longo prazo tornou o escoamento da safra agrícola muito dependente das rodovias na matriz de transporte.
Diante do caos provocado pela greve dos caminhoneiros, o Governo Federal resolveu, tardiamente, acelerar e aprovar a prorrogação de 5 concessões ferroviárias, além de lançar 3 leilões (ferrovias Norte-Sul, Leste-Oeste e Ferrogrão), dependendo somente da anuência do Tribunal de Contas da União-TCU.
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