“Se necessário, faremos concessões baseadas em ética e transparência... Se não temos orçamento, temos que partir para o capital privado. Hoje o que se gasta com manutenção de carro, em razão de estradas depreciadas e sem segurança, porque falta investimento do Estado... Pagar um pedágio, a um preço razoável, seria muito mais adequado para todos”, afirmou Wilson Witzel.
A ideia é que os estudos técnicos sejam entregues no fim de Abril e as licitações sejam concluídas até o fim do ano. Os contratos devem ter duração de 35 anos.
O plano inicial é que haja somente a recuperação do pavimento, da sinalização horizontal e vertical e instalação de novos pontos de ônibus, não estando incluídos a duplicação da rodovia entre Maricá e a Região dos Lagos, instalação de novos pontos de iluminação e serviço de socorro, apesar da grande ocupação urbana nas margens da rodovia, com a alegação de baratear o preço do pedágio e viabilizar a futura concessão.
O plano de privatizar a rodovia é da gestão passada (Governo Pezão), mas já fazia parte do plano de governo do então candidato Wilson Witzel, divulgado nas eleições de Outubro:
“Privatização da Rodovia Amaral Peixoto garantindo uma concessão baseada no menor preço, permitindo assim a viabilização do Aeroporto de Cabo Frio, uma vez que facilitaria o acesso de toda região dos lagos ao mesmo”.
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