O relatório da inspeção do Conselho Regional de Medicina do Estado -Cremerj- realizada na maternidade do Hospital da Mulher Gonçalense -HMG- apontou que a unidade funciona sem registro no Conselho. Além disso, o laudo constatou que o hospital não possui comissões obrigatórias, inclusive a Comissão de Infecção Hospitalar. Dentro das conclusões do documento, o Conselho registrou que o número de obstetras é insuficiente para atender o grande volume de pacientes que chegam à maternidade.
Em relação à prestação de serviços, alguns exames complementares indispensáveis, como ultrassonografia com Doppler e cardiotocografia não estão sendo realizados na unidade. As gestantes precisam ser removidas para clínicas conveniadas. A unidade é referência na região para gestantes de alto risco, mas não dispõe de apoio diagnóstico e equipe profissional suficiente para o atendimento a que se propõem.
Há deficiências estruturais na sala de acolhimento e na sala de cirurgia que não atendem às normas da Anvisa, devendo a Vigilância Sanitária ser acionada para avaliação das condições de funcionamento das salas de parto.
No site da prefeitura a informação é outra “ A visita dos profissionais do Cremerj, descarta, definitivamente, qualquer tipo de infecção hospitalar no Hospital da Mulher (HMG) e reforça que a causa das mortes dos bebês não foi a mesma. As crianças que vieram a falecer tinham no máximo 1,3 quilos, nasceram de forma prematura e com algum tipo de comprometimento: má formação pulmonar, obstrução intestinal, má formação óssea ou infecção...” www.saogoncalo.rj.gov.br
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