sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Caos na Saúde Pública do Rio de Janeiro

No último fim de semana tive o desprazer de acompanhar de perto a simples tentativa de usar o Sistema Público de Saúde da Rede Estadual. Uma pessoa de minha família, teve o  esôfago ( canal que liga a garganta ao estomago ) entalado com um pedaço de comida, provavelmente devido a falta de mastigação correta. O fato causou, além de dificuldade de respirar, impedimento de comer ou beber qualquer coisa
 

A partir daí começou uma peregrinação de mais de 8 horas para que o direito básico de acesso a Saúde Pública fosse respeitado. No Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê, o aparelho de Endoscopia estava quebrado. Partimos então para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, em Niterói, onde o aparelho de endoscopia também estava quebrado


Isso mesmo, em 2 Hospitais estaduais, que são considerados Referência em Saúde, haviam os equipamentos, mas não estavam funcionando. No fim, conseguimos atendimento no Hospital Municipal de Niterói Orencio de Freitas

A Rede Estadual de Saúde está sucateada, com falta de leitos, falta de profissionais, falta de equipamentos ( Não adianta ter e não estar funcionando ), falta de ambulâncias e falta de infra estrutura. Ou seja, a Gestão na Saúde é temerária

 
O Governo Federal, através do SUS, repassa milhões de reais para os Estados gerirem a Saúde Pública e a mesma funciona de forma precária. Quem lucra com isso são os planos de Saúde. Talvez seja a ideia de “ Dificultar ao máximo para depois vender facilidades ”

Enviei um email para a Secretária Estadual de Saúde relatando o fato e até o momento não houve retorno sobre os fatos narrados, mostrando o descaso do Governo Estadual com a população
 

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