quarta-feira, 15 de março de 2017

Semana Santa sem camarão

O preço do camarão, um dos ingredientes mais usados na Semana Santa, juntamente com o peixe, mais que dobrou por causa da escassez da oferta do produto. Segundo o IBGE, o preço do produto subiu 31,29% nos 12 meses.

Uma instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente proíbindo a pesca de arresto com tração motorizada entre os meses de Outubro e Fevereiro, somado a presença de um vírus, chamado de Mancha branca, que mata o animal nos criadouros e derrubou em 20% a produção do setor de cultivo em cativeiro em 2016 e as restrições sanitárias à importação de crustáceos, pelo Ministério da Agricultura, forma uma receita que salgou o preço do crustáceo.

A mancha branca chegou ao Ceará, principal produtor de camarão do Brasil, em junho de 2016, derrubando a produção do camarão cultivado (a produção de camarão cultivado é 2 vezes maior que a da pesca extrativa). 

A doença é identificável por imprimir diversos pontos brancos na carapaça do camarão.

A rede Spoleto já exibe cartazes avisando da falta temporária de camarão por questões que envolvem a produção do crustáceo no país.


A rede Vivenda do Camarão, com 165 restaurantes no Brasil, teve que iniciar a produção própria e investiu R$ 8 milhões no arrendamento de 5 fazendas de camarão no interior do Ceará para abastecer as unidades da rede.

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