quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Eleição para presidência do Senado Federal

Apesar da eleição para a presidência do Senado Federal ser amanhã, dia 1º de fevereiro, o senador Renan Calheiros ( PMDB ), tido como favorito, sequer formalizou sua candidatura. Renan Calheiros optou por uma estratégia de risco zero. Se falar agora em público, terá de se manifestar sobre as acusações que tem contra si. Em 2007, Renan Calheiros teve que deixar a presidência do Senado para não ter o mandato cassado

Tudo começou com a revelação de que um lobista da empreiteira Mendes Júnior pagava pensão de R$ 16 mil à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha fora do casamento

À época, o senador alegou que o dinheiro usado no pagamento de suas despesas pessoais era dele e que sua renda era complementada por rendimentos agropecuários. Sob segredo de Justiça, um inquérito investiga suspeitas de que o senador teria usado notas fiscais frias para tentar comprovar que tinha renda suficiente para pagar a elevada pensão. O senador teria usado empresas de fachada e notas fiscais frias para justificar seus rendimentos com venda de gado



Após 6 meses de denúncias, Calheiros renunciou ao cargo de presidente do Senado, em 2007, para tentar evitar a cassação de seu mandato no plenário da Casa

O senador Randolfe Rodrigues ( PSOL ) lançou seu nome para a disputa da presidência do Senado. O lançamento do nome de Randolfe é uma forma de marcar posição contra a candidatura do peemedebista

 “ Sou candidato porque não tenho vocação para ser eleitor de cabresto, nem o Senado é a República Velha. Não ter candidato contra Renan é concordar que está tudo bem ”



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