Fazenda Colubandê, patrimônio público tombado pelo Iphan, deverá ter segurança 24 horas por dia

Após pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal determinou que a Fazenda Colubandê, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan, seja protegida de forma ininterrupta, determinando que o governo do estado do Rio apresente em 10 dias um plano de vigilância ininterrupta, com segurança pública ou privada. 

Foi cobrado também um relatório detalhado com as medidas para impedir a depredação do local e investigar os vários roubos de peças de arte sacra.

Em despacho anterior, de outubro de 2016, a Justiça já tinha obrigado o governo do Rio de Janeiro a apresentar um projeto para reforma e preservação da Colubandê em até 120 dias, prazo que se encerra no fim deste mês.

A Secretaria de Fazenda alega que não tem previsão para licitar o anteprojeto de reforma devido a crise financeira do estado, apesar de reconhecer a situação de degradação do imóvel. 

No último domingo, para preservar a Fazenda Colubandê, que foi uma das maiores produtoras de cana-de-açúcar do país no século 19, moradores fizeram um grande ato de mutirão contra o abandono da fazenda. Foi feito um abaixo-assinado para ser entregue à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura-Unesco, pedindo a recuperação do local.