terça-feira, 25 de julho de 2017

Enquanto policiais e moradores morrem diariamente pelas ruas do Rio de Janeiro deputados tem segurança garantida

No momento em que o Rio de Janeiro se tornou uma terra sem lei, 249 policiais militares já foram baleados e 91 mortos somente neste ano, mas segundo levantamento, há mais de 2 mil PMs cedidos a outros órgãos do Estado, desfalcando o já deficitário números de agentes nos batalhões.

Nada menos que 2.034 policiais estão cedidos, número muito maior que os de policiais dos batalhões de Niterói e São Gonçalo juntos.

No Palácio Guanabara e Palácio Laranjeiras, sede do Governo, há 253 PMs trabalhando. No Ministério Público são 227 policiais cedidos, no Tribunal de Justiça há 205 e na Alerj são 241 agentes, entre policiais militares e civis, bombeiros e agentes penitenciários.

Na Alerj, os policiais estão distribuídos nos gabinetes de 57 parlamentares (somente 13 deputados não solicitaram). A maioria trabalha exclusivamente para os deputados estaduais. 

Os deputados que mais solicitaram policiais para seus gabinetes foram Paulo Melo, Marcelo Freixo, Wagner Montes, Zaqueu Teixeira, Dionísio Lins, Flávio Bolsonaro, Coronel Jairo e Zito.

De acordo com a Secretaria de Segurança, a cessão de policiais é uma atribuição exclusiva do governador, com anuência da Casa Civil. 



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