terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Heineken está fechando a compra da Brasil Kirin-Schincariol

Decidida a sair do país, a japonesa Kirin Holdings chegou a um acordo com a holandesa Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, para vender suas operações no Brasil por cerca de R$ 2,8 bilhões. Heineken já possui acordos de distribuição com a Kirin no Japão e na Holanda.

A Brasil Kirin foi criada em 2012 após a compra da Schincariol pela Kirin Holdings Company, que desembolsou R$ 6,3 bilhões bilhões. 

A empresa possui 12 empresas, com um portfólio de bebidas que inclui cervejas, refrigerantes, sucos, energéticos e águas das marcas Schin, Devassa, Baden Baden, Eisenbahn, Cintra, Glacial, Água Schin, Fibz, ECCO, Itubaína, Skinka e Viva Schin.

Nos últimos anos, a Brasil Kirin operou com prejuízo e chegou a vender uma fábrica para a Ambev. O negócio deve ser oficializado até o mês de Março.

Concretizado a transação, a liderança do mercado brasileiro ficará com a Ambev, dona da Brahma, Skol e Stella Artois, com 66% das vendas de cerveja no país. A Heineken passará para a vice liderança com 17,5% e terceira colocada o grupo Petrópolis, dono da Itaipava, com 14%.

Um problema que tem dificultado o fechamento da operação é compatibilizar o sistema de distribuição das 2 empresas. Na Heineken, a distribuição é feita pela Femsa, que também é responsável pela distribuição dos produtos Coca-Cola. Já na Brasil Kirim, o modelo é pulverizado entre quase 200 empresas independentes, que distribuem os produtos do grupo de forma exclusiva. Para abrir mãos desses acordos a Heineken terá um custo adicional nas rescisões.





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