"Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”

Ao comentar o debate no Supremo Tribunal Federal-STF de restringir o foro privilegiado dos políticos apenas aos crimes cometidos no exercício do mandato, o senador Romero Jucá, que é citado e investigado na Operação Lava Jato, declarou : 

“Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”.

Citando referências históricas, Jucá acusou a imprensa de tentar fazer um linchamento da classe política:

“Está parecendo que vivemos o período da inquisição ou da Revolução Francesa. Estão querendo pregar em todos nós a estrela de Israel no peito, como os nazistas pregaram nos judeus que viviam na Alemanha”, afirmou Romero Jucá.

Em represália, líderes da base aliada do governo ameaçam aprovar uma proposta de emenda à Constituição-PEC para retirar o foro privilegiado também de magistrados e integrantes do Ministério Público se a articulação for adiante no STF.