A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde adverte que, diante dos surtos de sarampo nas Américas, os países devem redobrar esforços para vacinar suas populações (com cobertura homogênea de 95% com a primeira e a segunda dose da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola) e implementar medidas para responder rapidamente a qualquer caso suspeito.
O sarampo é uma das doenças mais contagiosas e afeta principalmente as crianças. É transmitida por gotas no ar ou contato direto com secreções do nariz, boca e garganta de indivíduos infectados.
Devem ser vacinar pessoas de 6 meses a 49 anos, exceto gestantes.
Os sintomas consistem em febre alta, erupção cutânea generalizada em todo o corpo, dor de cabeça, nariz entupido e olhos avermelhados, podendo causar complicações graves, como cegueira, encefalite, diarreia grave, infecções de ouvido e pneumonia.
A região das américas foi declarada por um Comitê Internacional de Especialistas como livre da rubéola em 2015 e do sarampo em 2016. No entanto, como o vírus do sarampo e da rubéola são altamente contagiosos e permanecem em circulação no resto do mundo a região corre o risco de surtos dessas doenças.
Nos primeiros meses de 2018, são nove os países que relataram casos confirmados de sarampo: Antígua e Barbuda (1 caso), Brasil (14 casos), Canadá (4 casos), Colômbia (1 caso), Estados Unidos da América (13 casos), Guatemala (1 caso), México (4 casos), Peru (2 casos) e Venezuela (886 casos no total, 159 em 2018), aponta a atualização epidemiológica.
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