A prisão de Anthony Garotinho, que foi preso em um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro, é resultado das investigações da Operação Chequinho, que investiga a compra de votos durante a eleição de 2016. Ele é acusado de cadastrar irregularmente eleitores no programa Cheque Cidadão. De acordo com a Polícia Federal, cerca de 18 mil beneficiários foram inseridos de forma fraudulenta, provocando um desperdício de R$ 3,5 milhões por mês.
Na última semana o advogado de Garotinho já havia impetrado um Habeas Corpus com pedido de liminar, tentando garantir que o Juízo da 100ª Zona Eleitoral não decretasse qualquer prisão provisória contra o político.
A operação Chequinho já havia levado à prisão o vereador Kellinho, Gisele Koch, ex-coordenadora do Cheque Cidadão, Thiago Virgílio, vice-presidente da Câmara de Campos, Linda Mara Silva, ex-assessora particular da prefeita Rosinha e vereadora eleita, além de Ana Alice Alvarenga, ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social.
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